O Diretor Parlamentar da FenaPRF e também presidente do Sindicato dos Policiais Rodoviários Federais em Goiás (SinPRF-GO), Renato Dias, participou na sexta-feira (22/11), em São Paulo, do I Seminário Nacional sobre Transporte de Carga - Desafios Para o Desenvolvimento e Para Condições de Trabalho Dignas. O evento é promovido pela CUT e organizações de trabalhadores do setor de transporte.
Renato integrou o seminário como representante do presidente da FenaPRF, Pedro Cavalcanti, no debate: Condições de Trabalho e Fiscalização. A FenaPRF participa do evento a convite da bancada do transporte e do DIEESE e da CUT.
O diretor destacou a falta de efetivo para uma fiscalização mais atuante. “Há muita demanda para poucos profissionais e a direção prega ainda a redução e fechamento de postos e delegacias da polícia rodoviária federal. Nosso principal problema é a falta de efetivo, porque não há contingente para fazer cumprir corretamente a lei de descanso”, falou.
Com a presença de representantes do governo, Renato aproveitou a oportunidade para falar com o líder do governo, Deputado Arlindo Chinaglia, sobre a PEC 339/09. Ficou agendada uma reunião no gabinete do Deputado, em Brasília, para se debater mais sobre o tema. Chinaglia deixou claro que votação de PEC acontece somente no próximo ano, mas se dispôs a entender a causa dos PRFs e demais categorias da segurança pública que lutam pela aprovação da PEC 339.
O Seminário
O I Seminário “Transporte de carga – Desafios para o desenvolvimento e para condições de trabalho dignas” discute durante toda esta sexta-feira, 22/11, temas como políticas públicas de combate a roubo de carga, um piso mínimo nacional para o frete e a construção de espaços nas estradas onde os trabalhadores possam descansar. O encontro conta com a participação de representantes dos empresários e do governo.
Para o secretário-geral da CUT, Sérgio Nobre, a melhoria no transporte é fundamental para o país e começa por melhores condições de trabalho para quem está atrás do volante. “Aumentar a segurança na estrada, combater a pressão das empresas para o cumprimento dos prazos de entrega e oferecer condições dignas para que o motorista possa comprar seu veículo dependem da capacidade de mobilização da categoria e nisso podemos contribuir muito, porque se trata de um setor completamente desregulado” afirmou.
Veja na matéria abaixo o balanço sobre o I Seminário Nacional sobre Transporte de Carga.
CUT e caminhoneiros definem reivindicações que Central entregará ao governo federal
http://www.cut.org.br/destaques/23970/cut-e-caminhoneiros-definem-reivindicacoes-que-central-entregara-ao-governo-federal-na-proxima-segunda-25#ad-image-0
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Com informações da CUT





