Representante dos policiais rodoviários federais, Marcelo Azevedo, diretor jurídico da Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais (FenaPRF) explicou a forma como é trabalhada a fiscalização nas rodovias. “Hoje nós trabalhamos também com fiscalização preventiva, quando, por exemplo vai ter um evento próximo à rodovia. A fiscalização educativa também é muito importante, realizando testes aleatórios. Mesmo quem não bebe acaba reproduzindo pros amigos que foi submetido ao teste. Cria uma sensação de fiscalização. O problema é que trabalhamos com aparelhos antigos e atualmente somente metade dos nossos equipamentos estão em funcionamento”, disse.
A deputada Christiane Yared (PR/PR) afirmou que as leis são muito frouxas para quem comete crimes sob o efeito de álcool. A parlamentar se colocou com exemplo na audiência. O filho de Yared morreu em acidente de trânsito, o motorista responsável pela colisão estava embrigado e segundo a deputada os policiais afirmaram que também deveria estar sob efeito de outras drogas mas que não havia como comprovar pela falta de regulamentação do uso de drogômetros no Brasil.
O Deputado Hugo Leal, requerente da audiência pública e presidente da Comissão, criticou a defasagem dos aparelhos utilizados no Brasil. “Não dá pra ficarmos com aparelhos antigos, de antes da lei seca. Não atendem mais”, enfatizou o parlamentar.
Além de Marcelo Azevedo, que compôs a mesa de discussão, também estiveram presentes na audiência pública o presidente da FenaPRF, Deolindo Carniel; o vice-presidente, Dovercino Neto; o diretor parlamentar, Geovani Cunha; o diretor de patrimônio, Antônio Carlos e os diretores do SinPRF/RS, Ugo Fiori e Marco de Brito.
Fonte: Agência FenaPRF