A Polícia Rodoviária Federal registrou redução nos números de acidentes, feridos e mortos durante a Operação Fim de Ano nas rodovias federais em Goiás. Entre 21 de dezembro de 2012 e 2 de janeiro deste ano foram registrados 183 acidentes, 136 feridos e 15 mortos. Isso significa uma queda de 23% nos números de acidentes, 30,2% nos feridos e 16,6% nas mortes.
A fiscalização da PRF aumentou em proporção inversa aos índices de acidentes e mortalidade. O número de veículos fiscalizados aumentou 46% e os testes de embriaguez praticamente quadruplicaram, saltando de 609 para 2420. As autuações por embriaguez subiram de 23 para 43, um aumento de 86,9%. Mas isso não significa que a alteração na Lei Seca não teve efeito. Pelo contrário. No fim de ano de 2011, havia um flagrante de embriaguez a cada 26 testes. Em 2012, um condutor foi flagrado embriagado a cada 56 testes. As prisões por embriaguez também cresceram 71,4%, de sete para 12 casos.
Por exemplo, em Anápolis, na noite de sábado (29/12), um motociclista foi preso com teor alcoólico de 1,13mg/l, mais de dez vezes acima do permitido. O homem foi abordado após uma ultrapassagem em local proibido. Além de não portar documentos, o condutor era inabilitado e quase atropelou o policial. Seu estado de embriaguez era evidente, pelo forte cheiro etílico, pela condição das vestes, mudanças repentinas de humor e como ele próprio admitiu, em vídeo gravado pela PRF.
As autuações aumentaram 40,3. 11,67% dos flagrantes de imprudência dos motoristas eram por excesso de velocidade e 16,4% por ultrapassagens em locais proibidos.
Colisão frontal = Encontro fatal
Mais uma vez, as colisões frontais lideraram os acidentes fatais, representando 46,6% das mortes. No total, sete mortes foram provocadas por acidentes deste tipo.
A BR-153 continua sendo a rodovia mais perigosa, com 53,3% dos óbitos. 66,6% das mortes aconteceram em acidentes onde havia veículos de carga envolvidos, e 53,3% das mortes se deram em acidentes ocorridos entre 22h e 6h da manhã, ouseja, justamente quando o tráfego está mais livre.

Fonte: Comunicação PRF/GO