O feriado de Corpus Christi terminou com 24 acidentes em rodovias, sendo duas vítimas fatais, de acordo com balanço divulgado na manhã desta segunda-feira (4), pela Polícia Rodoviária Federal (PRF). Segundo a instituição, a queda registrada foi em razão da diminuição do fluxo nas rodovias por conta da greve dos caminhoneiros que afetou o abastecimento no início do feriado.
Ao todo, foram registrados, entre os dias 31 de maio e 3 de junho, 24 acidentes com 24 feridos e duas vítimas fatais. Foram aplicadas 3.044 multas entre notificações registradas por agentes da PRF e radares instalados nas rodovias. Quase 30 condutores foram reprovados no teste do bafômetro e 39 foram flagrados sem o cinto de segurança. Os números apontam uma queda em relação ao mesmo feriado de 2017, quando foram registrados 29 acidentes com 30 feridos. Os radares captaram 5.566 infrações e 50 condutores foram reprovados no teste de bafômetro. Apesar da redução de acidentes, o número de vítimas fatais foi o mesmo nos dois anos.
“A queda é fácil de ser explicada. No início do feriado as rodovias estavam vazias. Muita gente deixou de pegar estrada porque foram afetadas com a falta de combustíveis gerada pela greve dos caminhoneiros. Se compararmos o pré-balanço com o balanço final, é possível notar uma diferença significativa nos números”, explica o inspetor da PRF, Newton Morais.
No primeiro balanço divulgado pela PRF no sábado (2), quatro condutores foram reprovados no teste do bafômetro. Foram registrados 11 acidentes e nos dois primeiros dias do feriado ainda não havia sido registrado nenhuma morte nas rodovias.
Excesso de velocidade
Na BR-060, no município de Rio Verde, a PRF flagrou um condutor dirigindo mais que o dobro da velocidade permitida. O veículo foi flagrado a 176 km/h, onde a máxima permitida era 80 km/h. O condutor estava em um Jeta com placa de Brasília e conduzia o veículo sentido Rio Verde-Goiânia. De acordo com a PRF, a Infração é gravíssima, já que o condutor estava acima de 50% da velocidade permitida. O valor da multa é de R$ 880,41, sete pontos na carteira e o motorista corre o risco de ter o direito de dirigir suspenso por um ano.
Fonte: Mais Goiás
