Em busca de encontrar uma solução para a questão de homologação de atestados médicos, o Sindicato dos Policiais Rodoviários Federais em Goiás (SINPRFGO), representado pelo Diretor Renato Dias, juntamente com a seção de Recursos Humanos da PRF/GO, na pessoa do Inspetor Rocha e do colega PRF Médico Uelber, se reuniram, nesta segunda-feira (6/11), com a Coordenadora do Subsistema Integrado de Atenção à Saúde do Servidor (SIASS), Dra. Orlinda Nunes, ligado ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão - MPOG.
O problema, que é uma demanda nacional, consiste no deslocamento do servidor da polícia rodoviária federal de sue posto de lotação até uma unidade da Junta Médica do SIASS, que no Estado de Goiás existe somente em Goiânia e Anápolis, para homologar um atestado médico, em caso de afastamento do serviço por motivo de doença. “A realidade que vemos é que o PRF arca com as despesas do deslocamento, além de ter que fazer isso em um dia de folga. O servidor não pode usar de recursos próprios para essa finalidade. O correto seria que esse processo acontecesse na delegacia de lotação do policial.”, explica o vice-presidente do SINPRFGO, Renato Dias.
Para obter tal direito, o sindicato dos PRF’s no Paraná (SINPRF/PR) entrou com ação coletiva na Justiça e obteve sentença que determina que o servidor seja atendido no local onde é lotado. O SINPRFGO considerou por bem tentar encontrar alternativas, antes de ingressar judicialmente. “Juntamente com a PRF estamos buscando acordos, por isso viemos ao SIASS”, conta Renato.
Na reunião, a representante do SIASS explicou que o sistema tem um projeto de interiorização de unidades do SIASS. “Estamos analisando a viabilidade desse processo, que é complexo. Precisamos de um prazo até o final do mês para apresentar a conclusão (do projeto).”, ressaltou. Dra. Orlinda ainda se dispôs a palestrar aos PRF’s, para esclarecer e informar sobre os trabalhos do SIASS.
Renato Dias disse que a pauta da reunião será repassada à Diretoria do SINPRGO na próxima sexta-feira (9/11) para que seja definida a posição do Sindicato. “Não posso afirmar que vamos esperar esse prazo para podermos tomar uma medida judicial. Será uma decisão dos representantes da categoria em Goiás.”, elucidou o vice-presidente.
Fonte: Comunicação SINPRFGO
