Na tarde de quarta-feira (21/12), representantes da Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais (FenaPRF) estiveram no Departamento de Polícia Rodoviária Federal (DPRF), onde se reuniram com Miriane Menegaz, corregedora-geral do DPRF, a fim de protocolarem o Pedido de Providência do Sindicato dos Policiais Rodoviários Federais na Paraíba (SINPRF/PB). O objetivo da FenaPRF e do SINPRF/PB é que haja uma análise do caso de assédio moral ocorrido na delegacia de Bayeux/PB.
Miriane Menegaz informou aos representantes sindicais que já tem conhecimento do ocorrido e que está adotando as medidas que o caso requer. Disse, inclusive, que solicitou o encaminhamento do processo iniciado pela Superintendência da Paraíba para que a apuração dos fatos e instauração do devido procedimento disciplinar ocorram sob a responsabilidade da Corregedoria-Geral do DPRF.
Segundo o diretor jurídico da FenaPRF, Jailton Tristão, o sistema sindical dos policiais rodoviários federais reprova e vai combater, com todos os meios legais disponíveis, qualquer tipo de assédio moral por parte das chefias da Polícia Rodoviária Federal.
O diretor financeiro, Deolindo Carniel , o diretor parlamentar, Tácio Silveira, e o advogado da FenaPRF, Emanuel Lima, também participaram da reunião.
Entenda o caso
Recentemente, chefes da 1ª Delegacia da Polícia Rodoviária Federal no estado da Paraíba, com sede no município de Bayeux, trocavam mensagens eletrônicas com a finalidade de articular maneiras de usar a escala e sistemas de informação de produtividade para perseguir e assediar moralmente alguns policiais rodoviários federais, inclusive os recém chegados.
O assédio consistia em colocar previamente de “castigo”, para trabalharem no posto de fiscalização mais distante de João Pessoa, os policiais recém chegados e aqueles tachados de incompetentes. O castigo tinha até prazo mínimo: 6 meses ou até que os policiais provassem que mereciam trabalhar num posto melhor ou mais próximo da capital paraibana.
Fonte: Agência FenaPRF