O presidente da Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais (FenaPRF), Pedro Cavalcanti, e o diretor parlamentar, Renato Dias, realizaram na última terça-feira (20/11), uma reunião com Marcelo Veiga, assessor especial do ministro da Justiça José Eduardo Cardozo. O encontro, que aconteceu no próprio Ministério, serviu para tratar de assuntos como o auxílio fronteira, o PL 4371/12, a preocupação com certos procedimentos administrativos que resultam em demissões sumárias de policiais rodoviários federais, e o agendamento de audiência na Casa Civil para tratar da aposentadoria especial dos policiais rodoviários federais.
Em relação ao PL 4371/12, Cavalcanti solicitou que a assessoria parlamentar do Ministério acompanhasse o projeto de lei na Câmara dos Deputados. De acordo com o presidente da FenaPRF a aprovação ainda neste ano atenderá aos interesses tanto da categoria quanto da Polícia Rodoviária Federal e do Governo Federal.
Os representantes da FenaPRF ressaltaram a necessidade de se ter uma reunião com o ministro José Eduardo Cardozo para tratar do auxílio fronteira juntamente com a representantes da Fenapef e do Sindireceita. Também aproveitaram para reiterar o pedido de agendamento de audiência na Casa Civil referente ao PL 554/10 e 330/2006, que tratam da aposentadoria especial para atividades policiais.
Defendendo a imagem da instituição, a FenaPRF levou ainda ao Ministério da Justiça sua preocupação com a possível transmissão de uma cena da novela Salve Jorge, transmitida pela Rede Globo, sobre uma abordagem da Polícia Rodoviária Federal (PRF). A cena se mostrada conforme foi apurado, pode distorcer a realidade dos procedimentos realizados pela PRF e, consequentemente, vai desmoralizar a imagem do policial rodoviário federal perante a sociedade. Portanto, foi reivindicada a intervenção do Ministério quanto a isso.
Acerca dos processos administrativos disciplinares que resultam em demissões de policias rodoviários federais, a FenaPRF colocou em pauta a preocupação dos sindicalistas sobre o assunto, pois tem-se verificado que demissões vem ocorrendo sumariamente por falta de bom senso e de uma apuração precisa dos fatos. A prova disso é que várias demissões do tipo são revertidas rapidamente na Justiça. Cavalcanti destacou que o sistema sindical não defende práticas ilícitas no serviço público, mas há erros que não deveriam receber sumariamente a pena de demissão. “Não estamos pedindo que o servidor não seja punido por um ato ilegal, porém, não podemos concordar com a forma que certos procedimentos têm sido adotados por parte da corregedoria da PRF” disse Cavalcanti ao Assessor.
O Presidente ainda ressaltou a necessidade e a importância de se cumprir o agendamento de reuniões e audiências prometidas pelo Ministro e buscou trazer à tona a importância das questões colocadas em pauta. “A ideia é fortalecer por meios de discussões o reconhecimento e defesa do profissional da Polícia Rodoviária Federal” concluiu Cavalcanti.
Fonte: Agência FenaPRF