Diretores nacionais da CSPB e da Nova Central reuniram–se com o Senador Paulo Paim (PT-RS) na segunda-feira (25/5) para tratar das mudanças realizadas nas Medidas Provisórias 664 e 665 e o PLC 30/2015, que “dispõe sobre os contratos de terceirização e as relações de trabalho deles decorrentes”.
A reunião ocorreu com a presença do consultor legislativo do Senado Federal, Luiz Alberto, que esclareceu sobre as mudanças propostas para as MPs além de afirmar que o governo estima economizar R$ 18 bilhões por ano com as medidas a partir deste ano. Juntas, as medidas já receberam mais de 750 emendas e serão examinadas em uma comissão mista especial antes de serem submetidas aos plenários da Câmara e do Senado.
“Somos todos contra as MPs 664 e 665, pois é difícil aceitar este pacote de maldades baixado sobre os ombros da classe trabalhadora. A meu ver muita gente seja prejudicada”, reforçou Moacyr Roberto secretário geral da Nova Central e presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Turismo e Hospitalidade (Contratuh).
“Esta é uma situação complicada para nós, por isso não podemos voltar atrás em nossa posição contrária a essas MPs, pois o que de fato está em questão é a vontade de se cortar verbas destinadas aos serviços e desoneração da folha, prejudicando com isso os trabalhadores, sendo que seria necessário analisar a má gestão feita com recursos públicos. Solicito que o senador Paim deixe-as caírem por decurso de prazo”, sugeriu João Domingos presidente da Confederação dos Servidores Públicos do Brasil (CSPB) e diretor Financeiro da Nova Central.
Ao final, além da Nova Central, por unanimidade todos os representantes das demais centrais e confederações disseram “NÃO!” as MPs e se comprometeram a entregar um documento, onde afirmam ser contrárias às medidas de ajuste fiscal, por não corresponderem às expectativas e por não trazerem nenhuma segurança efetiva para aproximadamente 40 milhões de trabalhadores (as) representados pelas entidades.